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Dia Nacional da Doceira

Pelotas (RS) é nacionalmente conhecida como a ‘terra do doce’ por conta da tradição que remonta ao ciclo do charque. Navios carregados do produto iam até o Nordeste e, em troca, traziam o açúcar para a cidade. No início do século XIX, os portugueses que residiam em Pelotas utilizavam o açúcar para a produção de doces como camafeus, bem−casados, fios−de−ovos, papos−de−anjo, ninhos e os pastéis de Santa Clara, que eram oferecidos nas festas e saraus nos imponentes casarões.

Ao longo de quase dois séculos os doces de Pelotas são a fonte de renda para milhares de famílias. Pela sua importante história, a tradição doceira da cidade se tornou Patrimônio Cultural material e imaterial do Brasil, título concedido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Em 2020, a Festa Nacional do Doce (Fenadoce), considerada Patrimônio Histórico e Cultural do Rio Grande do Sul chega a sua 28º edição. Além disso, os doces que seguem fiéis as tradicionais receitas recebem um selo com a Indicação de Procedência (IP) em que mais de 3,132 milhões já foram comercializados, de acordo com a Associação dos Produtores de Doce de Pelotas, que conta com 16 empresas da cidade.

Para valorizar o trabalho de quem mantém viva a tradição doceira de Pelotas, o deputado federal Daniel Trzeciak (PSDB), enquanto vereador, foi autor da lei nº 6.582 que instituiu seis de junho como o ‘Dia da Doceira’, data que passou a integrar o calendário oficial de eventos de Pelotas.


Trzeciak destaca que o reconhecimento deve se ampliar a todas as doceiras do país. Por isto, protocolou na Câmara dos Deputados o projeto de lei nº 6328/2019 em que institui seis de junho como 'Dia Nacional da Doceira'. “A data é uma forma não só de valorizar o que é feito em Pelotas e região, mas em todo o Brasil, pelas mãos de quem se dedica a levar a sua cultura regional para outras pessoas”, disse.




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