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Novos pedágios vão impactar a Metade Sul


Alerta foi feito pelo deputado federal Daniel Trzeciak em audiência na AL-RS



O deputado federal Daniel Trzeciak foi extremamente crítico principalmente à instalação de três novas praças de pedágio na BR-116, entre Porto Alegre e Camaquã, conforme está previsto no Programa de Exploração da Rodovia do Governo Federal, cuja estimativa é colocar 674,1 quilômetros de estradas da Metade Sul gaúcha sob o controle da iniciativa privada e criar 13 pontos de cobrança. A manifestação aconteceu durante sua participação na Comissão Especial das Rodovias Concedidas do RS da Assembleia Legislativa, na noite da última segunda-feira (26/06).


Desde o mês de abril o colegiado debate o projeto de instalação das praças de pedágios nas BRs 116, 290, 158 e 392. Na presença principalmente de prefeitos e representantes municipais preocupados com o impacto do projeto na economia regional, Trzeciak destacou as consequência que as futuras barreiras irão causar. "Estamos sufocados com tarifas, não queremos mais praças de pedágio. Todas as regiões do Estado têm de ser competitivas. Se instalarem esses novos pedágios podem fechar a porta da Região Sul. Não sou contra os pedágios, sou contra as altas tarifas e essa forma abusiva de concessão, sem procurar entender a situação socioeconômica da região."


Nesse cenário, quem percorrer o trecho entre Rio Grande-Porto Alegre ou Jaguarão-Porto Alegre irá pagar em um futuro próximo impressionantes seis tarifas em pouco mais de 300 quilômetros (média de uma cobrança a cada 50 quilômetros). A partir de Pelotas, serão cinco cobranças - uma a cada 60 quilômetros.


O resultado será imediato, destacou o deputado. A região ficará para trás em investimentos e o Porto de Rio Grande pagará um preço caro pelo ambiente desfavorável dessa logística. "O empresário irá para outra região, irá ficar na Região Metropolitana, vai para a Serra. Não é um discurso de nós contra eles. O que trago aqui são fatos. A Região Sul do Estado é a mais empobrecida, mais enfraquecida. E de nada adianta termos o Porto do Estado, de nada adianta termos potencial turístico, se nós formos sufocados por pedágios".


A audiência pública foi a terceira realizada pela Comissão para ouvir lideranças e as comunidades dos municípios onde serão instaladas as praças de cobrança. Ao final dos trabalhos, com prazo de 120 dias, um relatório oficial sobre o assunto será enviado à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).


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